Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como uma nódoa do passado.
Eu deixarei… tu irás e encostarás a tua face em outra face
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos
Mas eu te possuirei mais que ninguém porque poderei partir
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Ausência
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
eu, meus tumtuns e minha homossexualidade - parte 1
querido diário: hoje, estava eu indo feliz e sorridente para o colegio para mais uma aula do tio raed, qnd me toca o telefone e uma pessoa sozinha e desamparada clama pela minha presença =~ lá vai eu pro bar as 10 horas da manhã fazer companhia pra bruna! eu juro que tento ser uma boa aluna, mas não consigo. e ela me convenceu a passar as férias trabalhando que nem escrava em loja de roupa. onde eu tava com a cabeça qnd concordei com isso? acho que vou deletar o curriculo do hd e fingir que nada aconteceu.
e essa tpm ainda vai me fazer matar alguém. nem eu to me aguentando mais! que inferno.
e essa tpm ainda vai me fazer matar alguém. nem eu to me aguentando mais! que inferno.
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